quarta-feira, outubro 26, 2011

Um pouco mais de Magia


* Para afastar maus espíritos: crisântemo, artemísia
* Para atrair bons espíritos: camélia, lírio, melissa, mirra, rosa
* Para aumentar o poder adivinhatório: rosa, cravo da índia, urze
* Para aumentar o poder de sedução: narciso, verbena
* Para afastar a melancolia: jacinto, melissa, primavera
* Para a magia amorosa: açucena, amor-perfeito, coentro, limoeiro, macieira, rosa
* Contra Mau olhado: alho, hortelã, manjericão, mostarda, pimenteira
* Para atrair boa fortuna: angélica, alecrim, laranjeira, lavanda e tomilho
As plantas acima citadas devem ser usadas em incensos e perfumes. Embora muitas delas façam parte da farmacopéia cigana, sendo seu uso medicinal, como a hortelã, recomendamos apenas o emprego mágico e não medicinal. Algumas plantas podem ser plantadas em vasinhos, ou no jardim, não devem ser ingeridas e ter contato com a pele. Resguardando seu uso na magia , estaremos empregando sua "alma vegetal" que é mais dinâmica e eficaz.
Algumas plantas também podem ser usadas secas, guardadas em saquinhos, formando um poderoso talismã.
Fonte: Tradições Mágicas dos Ciganos - Don Adamo Calderón
Obrigada à todos os seguidores do Blog pelas palavras de carinho, pelas sugestões, críticas positivas e construtivas!
Muita Paz e Luz, flores no caminho...
Luna.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Chachipe Roma


CHACHIPE ROMA – A VERDADE CIGANA
No passado, nós, ciganos éramos conhecidos como os "senhores da
estrada". Andávamos de um lugar para outro, atravessando rios e florestas.
Percorríamos a Índia inteira, chegando ao Oriente Médio, para depois
retornar. Atravessávamos reinos inimigos entre si. Para se ter uma idéia, só o
Rajastão era dividido em pelo menos cem pequenos reinos. Nós dispúnhamos de
um salvo-conduto especial para atravessar uma determinada região. É que todo
mundo precisava do nosso trabalho. De fato, transportávamos mercadorias,
servíamos de "correio" para as longas distâncias e éramos também os banqueiros
dos grandes senhores - podíamos comprar ouro e trocá-lo por bens de consumo ou
dinheiro. Muitas vezes, o ouro e os objetos preciosos não eram carregados
por nós em nossas longas viagens. Preferíamos enterrar tudo em lugares secretos.
No momento certo, sabíamos qual caixa-forte abrir para fazer os nossos
negócios. Nunca fizemos guerra. Como outros clãs, durante uma guerra,
podíamos ser recrutados para ajudar um determinado exército, mas nunca para o
combate.
Ficávamos na retaguarda, prestando às tropas todo tipo de
serviço necessário. Em caso de derrota, nada sofríamos, porque todos reconheciam
o nosso valor social. Outras atividades importantes sempre foram a música, a
dança, a acrobacia e o teatro nas cortes dos reis ou para os soldados. Hoje,
vocês podem encontrar-nos aos milhões em periferias anônimas, pobres, às vezes
miseráveis. Dignidade suficiente, porém, não nos falta, numa sociedade que mudou
muito desde os tempos em que nós, ciganos, éramos reis das estradas. Éramos os
Banjaras (ciganos músicos e dançarinos)Mas , aproveito para lembrar de
outros clãs:Os Hakkipikki – caçadores do centro sul da Índia;Os Gadha
Lohar – que trabalham com metais;Os Rabari – pastores de ovelhas, cabras e
camelos;Os Korwas – fabricantes de pulseiras, colares e coroas;Os
Kalibilias, os Nat e os Bopas – dançarinos, músicos, acrobatas de
circo.Estes são os verdadeiros nomes dos clãs que deram origem às pessoas
que no futuro seriam chamados de ciganos. Conforme vimos acima, “cigano” é
um termo genérico surgido na Europa do Século XV.Nós, no entanto, costumamos
usar autodenominações completamente diferentes. E hoje, costumamos distinguir
três grandes grupos:
os ROM, ou Roma, que falam a língua romani;
são divididos em vários sub-grupos, com denominações próprias, como os
Kalderash, Matchuaia, Lovara, Curara entre outros; são predominantes nos países
balcânicos, mas a partir do Século XIX migraram também para outros países
europeus e para as Américas;
os SINTI, que falam a língua romani-sintó são
mais encontrados na Alemanha, Itália e França, onde também são chamados Manush;
os CALON ou KALÉ, que falam a língua caló,
“ciganos ibéricos”, que vivem principalmente em Portugal e na Espanha, onde são
mais conhecidos como gitanos, mas que no decorrer dos tempos se espalharam
também por outros países da Europa e foram deportados ou migraram inclusive para
o Brasil. Estes grupos e dezenas de sub-grupos, cujos nomes muitas vezes
derivam de antigas profissões (Kalderash = caldeireiros; Ursari = domadores de
ursos, entre outros) ou procedência geográfica (Moldovaia, Piemontesi,entre
outros.), não apenas têm denominações diferentes, mas também falam línguas ou
dialetos diferentes.A discriminação e o preconceito não vem apenas dos
não-ciganos, também existe entre os clãs, e tem suas origens arraigadas no
princípio de nossa História (na separação entre castas indianas e sua falta de
mobilidade social). Mas como se isto não bastasse alguns clãs ciganos ainda se
discriminam mutuamente, também, por outro motivo: os ciganos sedentários muitas
vezes olham com desprezo para os ciganos nômades, dizendo: eles persistem nessa
vida “primitiva”, enquanto os nômades acusam os sedentários de terem abandonado
as tradições, e com isto terem deixado de ser ciganos.Ao chegarmos na
Europa, no início do Século XV, nós, ciganos, podíamos ainda ser identificados
através de nossa aparência física, sendo a característica mais marcante a nossa
pele escura. Hoje isto já não é mais possível. Casamentos com não-ciganos sempre
ocorreram, de modo que em muitos países hoje, nós fisicamente, não nos
distinguimos da população gadjé (não-cigana) nacional. Ciganos “racialmente
puros” hoje não existem mais em canto algum do mundo, e do ponto de vista da
Antropologia, nunca existiram, porque nunca existiu uma “raça” exclusivamente
classificada como cigana. Ou um país, cujo habitante fosse denominado de cigano.
Impossível, portanto, identificar os ciganos através de características físicas
peculiares ou estabelecer “critérios biológicos de ciganidade”.Classificar
como “verdadeiros ciganos” todos aqueles que falam um dos vários dialetos
romani, também não adianta, porque muitos ciganos já não o falam mais e outros o
dominam muito mal, ou até já o esqueceram por completo. Afirmo como
antropólogo, lingüista e cigano que é inadmissível a distinção entre
“verdadeiros ciganos”, aos quais se atribuem uma origem exótica e riqueza
cultural, e “os outros”. Ou seja: não existem ciganos autênticos e falsos
ciganos: existem apenas Rom, Sinti e Calon, que possuem inúmeras
autodenominações, que falam centenas de dialetos, que têm os mais variados
costumes e valores culturais, que são diferentes uns dos outros, mas que nem por
isso são superiores ou inferiores uns aos outros. Em comum, todos, nós,
ciganos, temos apenas uma coisa: uma longa História de Espiritualidade, de Arte,
de perseguição, de discriminação pelos não-ciganos , em todos os países por onde
passamos, desde o nosso êxodo do norte da Índia até ao aparecimento na Europa,
no início do Século XV.
Nicolas Ramanush http://www.embaixadacigana.com.br

As Velas


Velas em geral são capazes de abrir portais para o mundo invisível. Quando acesa de forma ritualística, desenha uma teia de traços luminosos em volta do espaço mágico, protegendo o mago e duplicando a cena no plano astral. Depois que ela se apaga sua chama ainda permanece acesa por sete dias no plano astral. Por isso um ritual semanal já é o suficiente quando se deseja conquistar alguma coisa. Cada vela possui uma finalidade, uma energia própria.
A teia criada pela chama da vela varia de acordo com sua cor, aroma, forma e intenção.
As formas das velas:
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1. Velas Quadradas : mobilizam energias e propostas de teor material. Praticidade e objetividade, agrega solidez e força.
2. Velas Cilíndricas : promovem elevação, superação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.
3. Velas Redondas : ativam e facilitam as mudanças. Carga de energia.
4. Velas Triangulares ou Hexagonais : energia de luta e combate, vencer concorrências, e em disputas comerciais e judiciais.
5. Velas Espiraladas : maior objetividade em assuntos que mesclam entre a fantasia e a realidade, em forma de caracol são usadas pra claridade da mente e sabedoria interior.
6. Velas de Mel : Doçura e harmonia. Sintonia de casal, e cria bons laços de trabalho.
7. Velas com Símbolos Orientais : prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor; enquanto queimam ativam distintos setores de nossa vida.
8. Velas Frutais : fartura e abundância. Soluções de problemas profissionais.
Boa Sorte!